D.
Manuel I logo que assume o poder pretende dar continuidade aos desejos do
seu antecessor, na conquista de novos mares e novas terras. Numa noite sonha
com vários mundos, nações de muita gente, estranha e feras e vê dois homens que
pareciam muito velhos. Estes apresentam-se como "os rios do Ganges e
Indo". O sonho prenuncia os êxitos, a fama, o poder e a glória que se
cobrirá por o Rei ter conseguido descobrir o Oriente.
Os
navegantes e, em especial, o comandante Vasco da Gama, ultrapassam a sua
individualidade ou a participação do herói colectivo (povo português).
São símbolo
do heroísmo lusíada, do espírito de aventura e da
capacidade de vivência cosmopolita.
Durante o sono, o Deus do sonho aparece-lhe (Morfeu).
Durante o sono, o Deus do sonho aparece-lhe (Morfeu).
Engrandecimento do herói:
Ø Morfeu
inicia a apresentação da profecia com o prenúncio positivo de um alto e celesto
destino para D.Manuel I, quando se leva no céu, tocando a lua.
Ø Profecia:
o
Vê vários mundos e muita gente estranha;
o
Vê duas fontes no Oriente.
As fontes simbolizam o
nascimento de vida, logo o nascimento de um novo império.
Caracterização dos velhos:
o
Surgem com a cabeça coroada, simbolizando a importância
que ambos assumem.
o
Na decoração da coroa denuncia-se a
estranheza dos elementos: ramos e ervas desconhecidas.