quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Sonho de D.Manuel I

D. Manuel I logo que assume o poder pretende dar continuidade aos desejos do seu antecessor, na conquista de novos mares e novas terras. Numa noite sonha com vários mundos, nações de muita gente, estranha e feras e vê dois homens que pareciam muito velhos. Estes apresentam-se como "os rios do Ganges e Indo". O sonho prenuncia os êxitos, a fama, o poder e a glória que se cobrirá por o Rei ter conseguido descobrir o Oriente.

Os navegantes e, em especial, o comandante Vasco da Gama, ultrapassam a sua individualidade ou a participação do herói colectivo (povo português).

São símbolo do heroísmo lusíada, do espírito de aventura e da capacidade de vivência cosmopolita.


Durante o sono, o Deus do sonho aparece-lhe (Morfeu).

                        Engrandecimento do herói:

Ø  Morfeu inicia a apresentação da profecia com o prenúncio positivo de um alto e celesto destino para D.Manuel I, quando se leva no céu, tocando a lua.

Ø  Profecia:
o   Vê vários mundos e muita gente estranha;
o   Vê duas fontes no Oriente.

As fontes simbolizam o nascimento de vida, logo o nascimento de um novo império.

Caracterização dos velhos:

o   Surgem com a cabeça coroada, simbolizando a importância que ambos assumem.

o   Na decoração da coroa denuncia-se a estranheza dos elementos: ramos e ervas desconhecidas.